domingo, 26 de dezembro de 2010

FOTOS EM FAMÍLIA...



Aqui todo mundo tira foto, até Paulinha, minha filha de 3 anos que tudo que saber, mas sabe de tudo. Ela é muito sapeca e tudo quer, imagine! a mãe faz vontade então...

O bom, é que em família tudo fica mais fácil. É só juntar todos e clicar, ainda que de mau humor, de cara feia, mas a verdade é que todos unidos é muito melhor, Não é Gabriel e Junior...



As belas paisagens, os pontos turísticos, as praias e tantas opções de lazer deixa a gente com vontade de voltar novamente. Que bom essa coisa que dá na gente de querer tudo ver, tudo fotografar, tudo querer contar...

Eu, além de bom fotógrafo, ha! ha! Também gosto de ser fotografado. Minha mulher tem bom gosto, mas ainda precisa a prender as manhas da boa foto. Bom! vou dar umas aulinhas particulares para ela...


A bela Ilhéus se revela no cair da noite quando ferve no coração do seu povo a magia do verão. A cidade respira diversão e fé, típico do baiano que vence as dificuldades sorrindo e trabalhando. Apesar de notória a necessidade, em algumas áreas próxima a orla precisar de mais atenção, ao que parece, o poder público esqueceu da iluminação e da limpeza dos locais, é preciso abrir o olho do prefeito...

sábado, 25 de dezembro de 2010

UM DIA EM ITACARÉ

Sexta-feira, 24 de dezembro de 2010, véspera do Natal, levantamos cedo, tomamos um café reforçado e pegamos a estrada rumo a cidade de Itacaré. A cidade fica bem no meio do litoral sul baiano, o que percebemos é a sua formação geológica cercada de coqueiros e manguezais suas praias bem localizadas, rios, cachoeiras e trilhas que encantam os turistas que encontramos em toda parte. Foram 60 Km percorridos de Ilhéus rumo ao local preferido dos presidentes Sarkozy, da França e, da primeira presidente eleita do Brasil, Dilma Rouself.



Conhecemos as belas praias de Concha, Resende, Tiririca e Ribeira, que não é a de Salvador, mas é muito acolhedora. Seguindo uma estrada de barro e em alguns trechos de paralelepípedo, percorremos as praias no mesmo dia desfrutando de sua beleza e harmonia.


Na parte histórica da cidade estivemos na Igreja Matriz da Paróquia de São Miguel, que também dá nome a praça, encontros uma construção do século XVII. A beleza de sua estrutura arquitetônica revela, como em outras construções de época, o braço do povo negro escravizado que nutria na fé e em sua crença a esperança por dias melhores.



Ela dispõe de oratório rococó, com imagens de São Miguel, São Sebastião, Santo Antônio e Senhor dos Passos. Em alvenaria mista, a edificação tem capela-mor com sacristia, andar superior com coro, galeria e sala do consistório.



A Igreja foi erguida de frente para o mar e, como no passado e ainda hoje, ela nos convida a uma vida de conversão e esperança. Segundo conta os moradores nativos, Itacaré tem suas origens em uma aldeia indígena. A colonização portuguesa teve início por volta de 1530, com a implantação das capitanias hereditárias.



Os portugueses trouxeram os Jesuítas que por volta do ano de 1720, construíram uma capela sob a invocação de São Miguel, batizando a população com o nome de São Miguel da Barra do Rio de Contas.

O até então povoado só se tornaria município em 1732, pelas mãos da Condessa do Resende, Dona Maria Athaíde e Castro. A Condessa era a donatária da capitania de Ilhéus e, elevou Itacaré à categoria de município.
O município ainda preserva sobrados e casarões transformados em pousadas e casas comerciais, alguns preservados e que valem uma visita.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

UMA SEMANA DE FÉRIAS EM ILHÉUS

Estou na cidade de Ilhéus,que fica a 300Km de Salvador, curtido um pouco de minhas férias. É a primeira vez, em dez anos de Rádio Excelsior, que aproveito para passear com a minha família. Chegamos no Domingo, 19, nos hospedamos no Pontal Praia Hotel. Um hotel de estilo rústico, simples e muito aconchegante. Fomos acolhidos pelo seu proprietário, Brandão, um homem simples e de muitas histórias, entre elas a de sua paixão pelo Esporte Clube Bahia e, o time da cidade de Ilhéus, o Colo-Colo campeão baiano de 2006.

Essa é a primeira vez também que vou passar a noite de Natal longe dos meus pais e irmãos... Bom, não quero pensar nisso agora. Depois de devidamente alojados em nossos quartos passamos a planejar como iríamos conhecer a cidade. A segunda-feira foi dedicada à praia, que por sinal aqui é uma maravilha só. Estivemos na Praia do Sol onde os meninos, Junior, Gabriel, Miguel e Ana Paula fizeram a festa e, como era esperado, o final da tarde-noite foi uma canseira e cama.

Na terça-feira, inicio do verão, aqui foi de muita chuva e a solução foi pegar a estrada em direção a cidade vizinha, Itabuna que fica a 26 Km da terra de Gabriela. Lá conhecemos a Igreja de São José que foi dedicada Catedral de São José, pela sua beleza e dimensão e importância, no dia 18 de março de 1983 pelo Núncio Apostólico do Brasil, que representa o Papa, Dom Álfio Rapisarda. A imagem de são José foi doada por um devoto no ano de 1960.



A Catedral é muito aconchegante e acolhedora. As pessoas que visitam o local ficam encantadas com tamanha beleza e sensação de paz. Vivemos ali, momentos de oração, agradecimento e muita alegria por estarmos na casa de Deus. Aproveitei para registrar esse momento que agora divido com vocês nestas fotos da fechada e do seu interior.


Na quarta-feira, 22, nós estivemos na Catedral de São Sebastião, que fica na orla de Ilhéus praia da Avenida, Praça Dom Eduardo, esquina com Av. Soares Lopes, onde se encorntra o bar mais famoso do Brasil, o Vezúvio e o Teatro Municipal, além da casa e da figura imortal do escritor Jorge Amado. Tudo isso, fica próximo ao centro nervoso da cidade, atravessando o calçadão, encontramos o palácio do governo, prefeitura, e a câmara municipal, além do comércio bastante movimentado.



A antiga Igreja foi demolida em 1927, a paróquia recebeu um auxilio em dinheiro para a construção da catedral que foi erguida no mesmo lugar e é considerada a principal atração turística da cidade. A Catedral de São Sebastião é um dos mais belos templos do país, uma imponente edificação no exterior, com vitrais artísticos e colunas no estilo neoclássico, e singela em seu interior.


Um projeto do arquiteto Salomão da Silveira, e, por mais de 30 anos a sua construção era um sonho da comunidade ilheense e do Bispo Eduardo Herberhold, que iniciou as obras em 1927. Doze anos depois o Bispo veio a falecer e foi sepultado no interior da Igreja, hoje local de peregrinação de pessoas que rezam, fazem pedidos diversos como emprego, a recuperação de uma cirurgia, além escreverem cartas de agradecimento por graças alcançadas.



Segundo o Pe. Edinilso Batista, há quatro anos, Reitor da Basílica, já se pensou em abrir um processo de canonização do bispo Eduardo, pelos relatos de curas e milagres atribuídos a ele pela população ilheense. O Pe. Ednilson, que por sinal, foi o grande responsável pela restauração da Catedral, conservando sua beleza e garantindo a preservação desse verdadeiro patrimônio que pertence ao povo de Deus.



A Catedral ficou pronta 40 anos depois e foi inaugurada em 21 de setembro de 1967. Deixo aqui também fotos da Catedral que um dia você tem que visitar também.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

VITÓRIA NA SEGUNDA DIVISÃO

O Vitória empatou e deu adeus à série A do campeonato brasileiro, depois de três anos do seu acesso. Mesmo com o Barradão lotado, o empate por 0 a 0 com o Atlético-GO, pela última rodada do Brasileirão, não o livrou do rebaixamento para a Série B. difícil foi ver toda esperança da torcida ser transformada em decepção. O time não correspondeu em campo à expectativa do torcedor.

Quem acompanhou no campeonato Baiano e, na Copa do Brasil, os jogos do Vitória dentro de casa, o passeio, em algumas partidas, talvez, tivesse imaginado que aquele time não iria decepcionar no brasileirão. Mera ilusão. Os tropeços fora de casa, mesmo na Copa do Brasil em que foi vice, já denunciavam o seu destino. A política de contenção de despesas imposta pelas circunstâncias, colocou o clube numa situação de penúria na hora de contratar.

Quem esperava grandes contratações teve que se contentar com os medalhões e os jogadores reserva dos reservas dos clubes da primeira divisão, aqueles que ninguém quer, mas que serviram para o Rubro-negro. Esse remendo no elenco é prática de todo dirigente que se perde por excesso de poder e pela falta de direcionamento nas ações do futebol.

Olhando para a divisão de base, percebemos que o Vitória há muito tempo não revela jogador. Será que a política de formação de atletas mudou ou não há um interesse em colocar no mercado garotos cujos direitos, pertencem a empresários? Dizer que a base do clube não tem bons valores, é fechar os olhos para o que eles fizeram nas partidas decisivas do Nordestão. Para alguns, um campeonato inexpressivo em detrimento do deficitário Campeonato Baiano.

Agora, não dá mais para consertar os erros do passado. É pôr os pés no chão e garimpar novamente o acesso. Para os clubes fora dos eixos Rio-São Paulo, Minas Gerais-Rio Grande do Sul, infelizmente esse é o destino: enganar a torcida, subir para a séria A, fazer campanhas medíocres e, se dar por satisfeitos quando permanecem na elite, por algum tempo, ou sai culpando administrações passadas quando são rebaixados.

Para alguns especialistas, futebol não tem segredo; é dinheiro no caixa, divisão de base consolidada e bons patrocinadores. Parece fácil, mas para os dirigentes de clubes que levam a rivalidade para fora do campo, esses, jamais saberão ou vão saborear a nobreza de ser verdadeiramente GRANDES.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O BAHIA NA ELITE

Como é bonito ver a alegria de volta ao rosto do torcedor do Bahia. Foram sete anos de angústia e sofrimento. O Bahia caiu, do que podemos chamar de céu, que é a primeira divisão, para o purgatório da série B, e chegou ao inferno, na série C, em 2005. Lá se foram dois anos, salvos em 2007 pelo anjo 45, Charles, aos 50 minutos do segundo tempo, no apagar das luzes, contra o Fast Club. Nesse mesmo ano, em 25 de novembro, o Tricolor conseguiu mais uma façanha na Fonte Nova.

Eu estava lá e pude ver os opostos. De um lado, a alegria pela volta à série B. Trio elétrico, muita festa, música, dança, invasão de campo, depredação do estádio, o que me fez recordar uma triste e velha prática do passado em que os torcedores desciam das arquibancadas para comemorar dentro do campo. E do outro, a dor de quem perdeu o seu ente-querido, caído da arquibancada para a morte, nesse mesmo dia, foram sete apaixonados tricolores que perderam suas vidas. O mês de novembro, mais uma vez, entra para a história do clube, agora marcado pela sua volta à elite do futebol Brasileiro, a série A, em um sábado 13, que também será inesquecível.

Estive presente na decisão de 2004, quando o Bahia ficou a uma vitória da série A, era só vencer o Brasiliense e estaria de volta, mas... não deu. Pude presenciar nesse dia, um Bahia irreconhecível e inferior diante da velha Fonte Nova lotada. A dor maior foi ver o Bahia garfado pelo juiz, que deixou de marcar dois pênaltis para o tricolor e, ao final, a desolação e o inconformismo que vinham das arquibancadas.

Foram sete anos oscilando entre as séries B e C e, se somados aos três, entre 97 e 2000, de virada de mesa e desmandos do futebol brasileiro, podemos dizer que o torcedor do Bahia já vinha sofrendo há muito tempo. Foi um período de idas e vindas, campanhas contra as diversas diretorias que passaram pelo clube, muita cobrança, perda de mando de campo, invasão do fazendão, agressão aos jogadores, falta de planejamento, muita desunião um verdadeiro caos administrativo.

O Bahia de hoje se mostra mais organizado, nada melhor do que aprender com os erros do passado. Foi preciso uma visão mais empresarial, que apenas futebolística, para dar cara a esse novo Bahia, renascido das cinzas e que pode voltar a ser a sensação da série A. Espero que as lágrimas e vidas perdidas no passado, pelo torcedor, não fiquem apenas nas lembranças de quem as viveu, mas que sejam transformadas em grandes conquistas a serem eternizadas no coração dessa Nação Tricolor e, que possa se transformar em paixão a esse Esquadrão chamado Esporte Clube Bahia! (BAÊA)!


Por: Jorge Ribeiro