O Vitória empatou e deu adeus à série A do campeonato brasileiro, depois de três anos do seu acesso. Mesmo com o Barradão lotado, o empate por 0 a 0 com o Atlético-GO, pela última rodada do Brasileirão, não o livrou do rebaixamento para a Série B. difícil foi ver toda esperança da torcida ser transformada em decepção. O time não correspondeu em campo à expectativa do torcedor.
Quem acompanhou no campeonato Baiano e, na Copa do Brasil, os jogos do Vitória dentro de casa, o passeio, em algumas partidas, talvez, tivesse imaginado que aquele time não iria decepcionar no brasileirão. Mera ilusão. Os tropeços fora de casa, mesmo na Copa do Brasil em que foi vice, já denunciavam o seu destino. A política de contenção de despesas imposta pelas circunstâncias, colocou o clube numa situação de penúria na hora de contratar.
Quem esperava grandes contratações teve que se contentar com os medalhões e os jogadores reserva dos reservas dos clubes da primeira divisão, aqueles que ninguém quer, mas que serviram para o Rubro-negro. Esse remendo no elenco é prática de todo dirigente que se perde por excesso de poder e pela falta de direcionamento nas ações do futebol.
Olhando para a divisão de base, percebemos que o Vitória há muito tempo não revela jogador. Será que a política de formação de atletas mudou ou não há um interesse em colocar no mercado garotos cujos direitos, pertencem a empresários? Dizer que a base do clube não tem bons valores, é fechar os olhos para o que eles fizeram nas partidas decisivas do Nordestão. Para alguns, um campeonato inexpressivo em detrimento do deficitário Campeonato Baiano.
Agora, não dá mais para consertar os erros do passado. É pôr os pés no chão e garimpar novamente o acesso. Para os clubes fora dos eixos Rio-São Paulo, Minas Gerais-Rio Grande do Sul, infelizmente esse é o destino: enganar a torcida, subir para a séria A, fazer campanhas medíocres e, se dar por satisfeitos quando permanecem na elite, por algum tempo, ou sai culpando administrações passadas quando são rebaixados.
Para alguns especialistas, futebol não tem segredo; é dinheiro no caixa, divisão de base consolidada e bons patrocinadores. Parece fácil, mas para os dirigentes de clubes que levam a rivalidade para fora do campo, esses, jamais saberão ou vão saborear a nobreza de ser verdadeiramente GRANDES.
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