sexta-feira, 22 de abril de 2011

JESUS É NOSSO IRMÃO, SOMOS FILHOS DE MARIA

Nesta sexta-feira da paixão, quero fazer uma reflexão sobre o que acabo de ouvir através das ondas da Rádio Excelsior, com o Frei Mário Sergio. A leitura de João 19-25/27, que trata da crucificação de Jesus, e aos pés da Cruz, sua Mãe, Maria. O texto nos remete a uma reflexão muito profunda, em relação ao sofrimento daquela mulher.

Ver o filho humilhado, agredido, desacreditado, escarnecido pelas mãos dos homens, a quem ele deu sinais de amor e humildade aceitando a sua condição de salvador da humanidade.

Desde então, imaginamos que sofrer faz parte da vida do ser humano, mas aceitar e carregar a cruz no silêncio, como fez Jesus, é difícil porque não somos preparados espiritualmente para suportar tamanha dor.

Maria, não abandonou Jesus um só minuto em seu Calvário. Ela caminhou e sofreu junto com ele. Ela é a fortaleza suplicante. Aquela que caminha com todos nós. Capaz de perdoar e interceder por cada um dos seus filhos. Ela nos foi dada, pelo seu filho Jesus, para mãe da humanidade e da Igreja diante da cruz.

Em todo seu sofrimento, Jesus em nenhum momento elevou a sua voz para demonstrar autoridade, sim! Ele era e é o filho de Deus! Mas aceitou cumprir a profecia, para ser a salvação do mundo, em silêncio e oração. Suas palavras no alto da cruz, ‘Pai perdoa eles não sabem o que fazem’, traduz esse sentimento de entrega a vontade do Pai.



Em sua dor de morte, compadecido e revelando o seu amor incondicional pela humanidade, ele se dirige a sua mãe e ao discípulo que mais amava e diz: mulher este é o seu filho. E ao discípulo: Esta é a sua mãe. Uma prova de amor incontestável, Ele deixa para nós o seu maior tesouro: Sua mãe. Ela, melhor do que ninguém o conhecia e sabia que aquele menino, que se fez homem, era o filho de Deus.

Para nós, a certeza de que não estamos sozinhos. Não fomos abandonados. Muito pelo contrario; fomos transformados em filhos e filhas amados de Deus. Porque se Cristo, filho unigênito de Deus, no alto da Cruz, nos entregou a sua mãe, Maria, ele automaticamente a transformou em mãe da humanidade, aquela que abraça e acolhe os seus filhos na misericórdia de Deus.

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