sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O IMPONDERÁVEL NA VIDA DA GENTE

Crônica No esporte, como em qualquer situação da vida, nem sempre vence o melhor. Isso, porque o ‘imponderável’ costuma acontecer mesmo com os atletas mais aplicados e melhores preparados física e psicologicamente durante uma competição e, no nosso dia-a-dia. Se observarmos os atletas que participam das disputas individuais lembramos logo de dois atletas que chegaram às últimas olimpíadas favoritíssimos, pelos resultados conquistados no mundial, que antecede os jogos olímpicos, Diego Hipólito e Daiane dos Santos. No entanto, eles fracassaram em suas especialidades, a ginástica no solo.

Muitos disseram ter sido excesso de confiança, outros atribuíam ao azar e tantos outros adjetivos para explicar um acontecimento natural que pode acontecer com todo e qualquer atleta. O imponderável é o inexplicável, mas podemos dizer que é o dia em que nada dá certo. Muito mais pela falta de concentração, a ansiedade, o medo aliado a pressão de ter que ser e se manter o melhor.

Pelé no auge de sua carreira tinha a sua maneira particular de concentração, era a forma como ele diminuía o stress das viagens, dos jogos e da responsabilidade de ser o melhor jogador do seu tempo. Ele simplesmente deitava em um canto do vestiário e como se estivesse programando um computador imaginava o seu marcador e, desta forma, preparava o cérebro e o corpo para a partida que viria.

Ainda que o Santos não vencesse o adversário, pelo menos Pelé deixou um grande exemplo de como podemos nos preparar para o imponderável, se programando para vencê-lo. Assim como tudo na vida é possível sim alcançar grandes objetivos, e tudo isso passa não só apenas pela preparação física, mas também intelectual e acima de tudo manter-se atento a tudo para não cair na graça do “imponderável”.

Texto Publicado no Jornal São Salvador.

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